Seriado: Heroes (2006-2010)

Título No Brasil: Heroes
Título Original: Heroes
Diretores: Allan Arkush / David Semel / Ernest R. Dickerson / Greg Beeman
Gênero: Ficção Científica, Super-herói, Drama
Classificação: 16 Anos
Temporadas: 4 Temporadas
Status: Cancelada
País: Estados Unidos
Ano: (2006-2010)

Elenco:

David Anders .......... Adam Monroe
Kristen Bell .......... Elle Bishop
Santiago Cabrera .......... Isaac Mendez
Jack Coleman .......... Noah Bennet
Tawny Cypress .......... Simone Deveaux
Dana Davis .......... Monica Dawson
Noah Gray-Cabey .......... Micah Sanders
Greg Grunberg .......... Matt Parkman
Ali Larter .......... Niki Sanders / Jessica Sanders / Gina Sanders / Tracy Strauss
James Kyson Lee .......... Ando Masahashi
Masi Oka .......... Hiro Nakamura
Hayden Panettiere .......... Claire Bennet
Adrian Pasdar .......... Nathan Petrelli
Zachary Quinto .......... Sylar
Sendhil Ramamurthy .......... Dr. Mohinder Suresh
Dania Ramirez .......... Maya Herrera
Leonard Roberts .......... D.L. Hawkins
Cristine Rose .......... Angela Petrelli
Milo Ventimiglia .......... Peter Petrelli
Robert Knepper .......... Samuel Sullivan
Eric Roberts .......... Thompson (Heroes)
Malcolm McDowell .......... Daniel Linderman
Robert Forster (1941-2019) .......... Arthur Petrelli
Brea Grant .......... Daphne Millbrook

Sinopse:

A série narra a história de pessoas comuns que descobrem possuir habilidades extraordinárias.
À medida que um eclipse total cobre com sua sombra todo o globo, os espectadores acompanham um professor de genética na Índia, cujo sumiço de seu pai o força a investigar uma teoria secreta - há pessoas com superpoderes vivendo entre nós. Um jovem sonhador tenta convencer seu irmão político que ele pode voar. Uma líder de torcida descobre ser totalmente indestrutível. Uma stripper de Las Vegas percebe que sua imagem no espelho tem um segredo. Um presidiário misteriosamente se encontra acordando do lado de fora de sua cela. Um talentoso artista, cujo vício nas drogas está destruindo sua vida e sua relação com a namorada, pode pintar o futuro. Um policial azarado consegue ouvir o pensamento das pessoas, inclusive de um terrorista capturado. No Japão, um jovem desenvolve um jeito de parar o tempo. Os seus destinos são nada menos do que salvar o mundo.

Narração em off do Dr. Mohinder Suresh

    De onde isso vem? Essa busca, essa necessidade de resolver os mistérios da vida quando a mais simples das perguntas nunca pode ser respondida. Porque estamos aqui? O que é a alma? Por que sonhamos? Talvez seja melhor não olharmos. Não investigar, não ansiar. Isso não é a natureza humana. Não é o coração humano. Não é por isso que estamos aqui.

O homem é uma espécie narcisista por natureza. Colonizamos os quatro cantos do nosso pequeno planeta. Mas não somos o pináculo da chamada evolução. Essa honra pertence à humilde barata. Capaz de viver por meses sem comida. Permanecer viva sem cabeça por semanas a fio. Resistente à radiação. Se Deus realmente nos criou à sua própria imagem, então eu afirmo a você que Deus é uma barata.

Alguns indivíduos, é verdade, são mais especiais. Isso é seleção natural. Começa com um único indivíduo nascido ou chocado como qualquer outro membro de sua espécie. Anônimo. Aparentemente comum. Exceto que eles não são. Eles carregam dentro de si o código genético que levará sua espécie ao próximo degrau evolutivo. É o destino.

Todos nos imaginamos agentes de nosso destino, capazes de determinar nosso próprio destino. Mas temos realmente alguma escolha quando nos levantamos? Ou quando caímos? Ou uma força maior do que nós nos oferece nossa direção? É a evolução que nos leva pela mão? A ciência aponta o nosso caminho? Ou é Deus quem intervém, mantendo-nos seguros?

Quando a evolução seleciona seus agentes, ela o faz a um custo, faz exigências em troca de singularidade e você pode ser solicitado a fazer algo contra sua própria natureza. De repente, a mudança em sua vida que deveria ter sido maravilhosa vem como uma traição. Pode parecer cruel, mas o objetivo não é nada menos que a autopreservação, a sobrevivência.

Essa força, a evolução, não é sentimental. Como a própria Terra, ela conhece apenas os fatos difíceis da luta da vida com a morte. Tudo o que você pode fazer é esperar e confiar que, quando tiver servido fielmente às suas necessidades, ainda poderá restar algum vislumbre da vida que você conheceu.

Quando ocorre uma mudança, algumas espécies sentem vontade de migrar, chamam isso de zugunruhe. "Um puxão da alma para um lugar distante", seguindo um cheiro no vento, uma estrela no céu. A mensagem antiga vem chamando os parentes para voar e se reunir. Só então eles podem esperar sobreviver à temporada cruel que está por vir.

A evolução é imperfeita e muitas vezes um processo violento. Uma batalha entre o que existe e o que ainda está por nascer. Em meio a essas dores do parto, a moral perde seu sentido, a questão do bem e do mal reduzida a uma simples escolha: sobreviver ou perecer.

Você não escolhe seu destino, ele escolhe você. E aqueles que o conheciam antes que o destino o pegasse pela mão não podem entender a profundidade das mudanças internas. Eles não podem imaginar o quanto você pode perder com o fracasso... que você é o instrumento de um Design impecável. E toda a vida pode estar na balança. O herói aprende rapidamente quem pode compreender e quem simplesmente está no seu caminho.

A Terra é grande. Grande o suficiente para você achar que pode se esconder de qualquer coisa. Do Destino. De Deus. Se ao menos você encontrasse um lugar longe o suficiente. Então você corre. Para a borda da Terra. Onde tudo está seguro novamente. Silencioso e quente. O consolo do ar salgado. A paz do perigo deixada para trás. O luxo da dor. E talvez, por um momento, você acredite que escapou.

Você pode correr longe, você pode tomar suas pequenas precauções. Mas você realmente fugiu? Você pode escapar? Ou é verdade que você não teve força ou astúcia para se esconder do destino? Que o mundo não é pequeno. Tu és. E, o destino pode encontrá-lo em qualquer lugar.

Nós somos, se alguma coisa, criaturas de hábitos. Atraído para a segurança e o conforto do familiar. Mas o que acontece quando o familiar se torna inseguro? Quando o medo que tentamos desesperadamente evitar nos encontra onde moramos?

Para sobreviver neste mundo, mantemos perto de nós aqueles de quem dependemos. Neles confiamos nossas esperanças, nossos medos... Mas o que acontece quando se perde a confiança? Para onde corremos, quando as coisas em que acreditamos desaparecem diante de nossos olhos? Quando tudo parece perdido, o futuro incognoscível, nossa própria existência em perigo... Tudo o que podemos fazer é correr.

De onde isso vem? Esta busca? Esta necessidade de resolver os mistérios da vida quando a mais simples das perguntas nunca pode ser respondida. Porque estamos aqui? O que é a alma? Por que sonhamos? Talvez fosse melhor nem olhar. Não aprofundar. Não ansiar. Mas essa não é a natureza humana. Não é o coração humano. Não é por isso que estamos aqui. No entanto, ainda lutamos para fazer a diferença. Para mudar o mundo. Sonhar com esperança. Nunca sabendo ao certo quem encontraremos ao longo do caminho. Quem, entre o mundo de estranhos, vai segurar nossa mão. Tocar nossos corações. E compartilhar a dor de tentar.

Sonhamos com esperança, sonhamos com mudança, com fogo, com amor, com a morte, e então acontece, o sonho se torna real. E a resposta para a busca, essa necessidade de resolver os mistérios da vida finalmente se mostra, como a luz brilhante do novo amanhecer. Tanta luta, por significado, por propósito, mas no final só encontramos um no outro. Nossas experiências compartilhadas do fantástico e do mundano. A simples necessidade humana de encontrar parentes, conectar-se e saber em nossos corações que não estamos sozinhos.

O sol nasce em um novo amanhecer. No entanto, poucos de nós percebem a dívida que temos com os responsáveis ​​por isso. Aos que habitam entre nós. Anônimos, aparentemente comuns, que o destino reuniu para curar, para nos salvar, de nós mesmos.

Quando confrontados com nossos piores pesadelos, as escolhas são poucas. Lutar ou fugir. Esperamos encontrar forças para enfrentar nossos medos, mas às vezes, apesar de nós mesmos, fugimos.

É a capacidade do homem de lembrar que nos diferencia. Somos a única espécie que se preocupa com o passado. Como as memórias nos dão voz. E dar testemunho da história para que outros possam aprender. Para que celebrem nossos triunfos e sejam avisados ​​de nossos fracassos.

Há muitas maneiras de definir nossa frágil existência. Muitas maneiras de dar-lhe significado. Mas são nossas memórias que moldam seu propósito e lhe dão contexto. A variedade privada de imagens, medos, amores, arrependimentos. Pois é a cruel ironia da vida que estamos destinados a segurar a escuridão com a luz. O bem com o mal. Sucesso com decepção. Isso é o que nos separa. O que nos torna humanos. E no final, devemos lutar para nos manter.

Uma criança nasce para a inocência. Uma criança é atraída para o bem. Por que, então, tantos entre nós vão tão terrivelmente errado? O que faz alguns trilharem o caminho das trevas enquanto outros escolherem a luz? É vontade, é destino? Podemos esperar entender a força que molda a alma? Para combater o mal, é preciso conhecer o mal. É preciso viajar de volta no tempo e encontrar aquela bifurcação na estrada, onde os heróis se voltam para um lado e os vilões para outro.

Há um momento em toda guerra em que tudo muda. Um momento em que a estrada se curva. As alianças e as linhas de batalha mudam. E as regras de engajamento são reescritas. Momentos como esses podem mudar a natureza da batalha e virar a maré para ambos os lados. Então, fazemos o que podemos para entendê-los. Para estarmos prontos para a mudança, firmamos nossos corações, controlamos nossos medos, reunimos nossas forças e procuramos sinais nas estrelas. Mas esses momentos, essas mudanças de jogo, permanecem um mistério. A mão invisível do destino, movendo peças em um tabuleiro de xadrez. Não importa o quanto nos preparamos para eles – o quanto resistimos à mudança, antecipamos o momento, lutamos contra o resultado inevitável – no final, nunca estamos realmente prontos quando ela acontece.

Há o bem e há o mal. Certo e errado. Heróis e vilões. E se somos abençoados com sabedoria, então há vislumbres entre as rachaduras de cada uma por onde a luz flui. Esperamos em silêncio por esses tempos, quando o sentido pode ser feito. Quando a existência sem sentido entra em foco, e nosso propósito se apresenta. E se tivermos força para ser honestos, e o que encontrarmos lá, olhando para nós, é nosso próprio reflexo. Testemunhando a dualidade da vida. E cada um de nós é capaz tanto da escuridão quanto da luz... do bem e do mal, de ambos, de todos. E o destino, enquanto marcha sempre em nossa direção, pode ser redirecionado pelas escolhas que fazemos. Pelo amor que mantemos e pelas promessas que mantemos.

Gerações se desdobram - pai para filho, mãe para filha. Onde um para, o outro segue, destinado a repetir os erros do outro, os triunfos do outro. Pois como vemos o mundo se não através de suas lentes? Os mesmos medos, os mesmos desejos? Nós os vemos como um exemplo a seguir ou como um aviso do que evitar? Escolhendo viver como eles vivem, simplesmente porque é o que sabemos, ou movidos a criar uma identidade própria? E o que acontece quando achamos que eles são uma decepção? Podemos substituí-los? Nossas mães, nossos pais? Ou o destino encontrará uma maneira de nos levar de volta? De volta aos confortos familiares de casa?

É nossa natureza proteger nossos filhos. Para cada geração passar suas histórias de advertência para a próxima. Assim é com o mito de Ícaro, a lenda de um menino que formou asas de penas e cera, ousando voar para os céus. Seu pai estava com medo e advertiu Ícaro para ter cuidado, implorando para que ele não tentasse o destino voando muito perto do sol. Mas no final, o menino não resistiu. Suas asas de cera derreteram com os raios do sol. E mergulhou para a morte.

Para cada ser amaldiçoado com autoconsciência, permanece a pergunta sem resposta: "Quem sou eu?" Lutamos para encontrar conexões significativas uns com os outros. Somos o amigo carinhoso, o pai amoroso, a mãe amorosa, a criança protegida. Lutamos e amamos na esperança de que de alguma forma, juntos, possamos entender nosso significado no universo. Mas no final, ninguém pode compartilhar nosso fardo. Cada um de nós, sozinho, deve fazer a pergunta: "Quem sou eu? O que significa estar vivo? E na vasta infinidade de tempo, como eu importo?"

Há quase sete bilhões de pessoas neste planeta. Cada um único. Diferente. Quais são as chances disso? E porque? É simplesmente biologia, fisiologia que determina essa diversidade? Uma coleção de pensamentos, memórias, experiências que esculpem nosso próprio lugar especial? Ou é algo mais do que isso? Talvez haja um plano mestre que conduza a aleatoriedade da criação. Algo incognoscível que mora na alma e apresenta a cada um de nós um conjunto único de desafios que nos ajudarão a descobrir quem realmente somos.

Estamos todos conectados. Unidos por um fio invisível, infinito em seu potencial e frágil em seu design. No entanto, enquanto conectados, também somos meros indivíduos. Vasos vazios para serem preenchidos com infinitas possibilidades. Uma variedade de pensamentos, crenças. Uma coleção de memórias e experiências desconexas. Posso ser eu sem isso? Você pode ser você? E se esse fio invisível que nos mantém unidos se rompesse, cessasse, o que aconteceria? O que seria de bilhões de almas solitárias e desconectadas? Aí reside a grande busca de nossas vidas. Encontrar. Conectar. Esperar. Pois quando nossos corações são puros e nossos pensamentos alinhados, somos todos verdadeiramente um. Capaz de reparar nosso mundo frágil e criar um universo de infinitas possibilidades.


Voice-overs of Season "Heroes" (in the voice of Dr. Mohinder Suresh)

    Where does it come from? This quest, this need to solve life’s mysteries when the simplest of questions can never be answered. Why are we here? What is the soul? Why do we dream? Perhaps we’d be better off not looking at all. Not delving, not yearning. That’s not human nature. Not the human heart. That is not why we are here.

Man is a narcissistic species by nature. We have colonized the four corners of our tiny planet. But we are not the pinnacle of so-called evolution. That honor belongs to the lowly cockroach. Capable of living for months without food. Remaining alive headless for weeks at a time. Resistant to radiation. If God has indeed created Himself in His own image, then I submit to you that God is a cockroach.

Some individuals, it is true, are more special. This is natural selection. It begins as a single individual born or hatched like every other member of their species. Anonymous. Seemingly ordinary. Except they’re not. They carry inside them the genetic code that will take their species to the next evolutionary rung. It’s destiny.

We all imagine ourselves the agents of our destiny, capable of determining our own fate. But have we truly any choice in when we rise? Or when we fall? Or does a force larger than ourselves bid us our direction? Is it evolution that takes us by the hand? Does science point our way? Or is it God who intervenes, keeping us safe?

When evolution selects its agents, it does so at a cost, makes demands in exchange for singularity and you may be asked to do something against your very nature. Suddenly the change in your life that should have been wonderful comes as a betrayal. It may seem cruel, but the goal is nothing short of self-preservation, survival.

This force, evolution, is not sentimental. Like the earth itself, it knows only the hard facts of life’s struggle with death. All you can do is hope and trust that when you have served its needs faithfully, there may still remain some glimmer of the life you once knew.

Sometimes questions are more powerful than answers. How is this happening? What are they? Why them and not others? Why now? What does it all mean?

When a change comes, some species feel the urge to migrate, they call it zugunruhe. "A pull of the soul to a far off place," following a scent in the wind, a star in the sky. The ancient message comes calling the kindred to take flight and gather together. Only then they can hope to survive the cruel season to come.

Evolution is imperfect and often a violent process. A battle between what exists and what is yet to be born. Amidst these birth pains, morality loses its meaning, the question of good and evil reduced to one simple choice: survive or perish.

You do not choose your destiny, it chooses you. And those that knew you before Fate took you by the hand cannot understand the depth of the changes inside. They cannot fathom how much you stand to lose in failure…that you are the instrument of flawless Design. And all of life may hang in the balance. The hero learns quickly who can comprehend and who merely stands in your way.

The Earth is large. Large enough that you think you can hide from anything. From Fate. From God. If only you found a place far enough away. So you run. To the edge of the Earth. Where all is safe again. Quiet, and warm. The solace of salt air. The peace of danger left behind. The luxury of grief. And maybe, for a moment, you believe you have escaped.

You can run far, you can take your small precautions. But have you really gotten away? Can you ever escape? Or is it the truth that you did not have the strength or cunning to hide from destiny? That the world is not small. You are. And, fate can find you anywhere.

We are, if anything, creatures of habit. Drawn to the safety and the comfort of the familiar. But what happens when the familiar becomes unsafe? When the fear that we’ve been desperately trying to avoid, finds us where we live?

To survive in this world, we hold close to us those on whom we depend. We trust in them our hopes, our fears... But what happens when trust is lost? Where do we run, when things we believe in vanish before our eyes? When all seems lost, the future unknowable, our very existence in peril... All we can do is run.

Where does it come from? This quest? This need to solve lifes mysteries when the simpliest of questions can never be answered. Why are we here? What is the soul? Why do we dream? Perhaps we would be better off not looking at all. Not delving. Not yearning. But that’s not human nature. Not the human heart. That is not why we are here. Yet still we struggle to make a difference. To change the world. To dream of hope. Never knowing for certain who we’ll meet along the way. Who, among the world of strangers, will hold our hand. Touch our hearts. And share the pain of trying.

We dream of hope,we dream of change,of fire,of love,of death,and then it happens,the dream becomes real. And the answer to the quest,this need to solve life’s mysteries finally shows itself,like the glowing light of the new dawn. So much struggle, for meaning, for purpose, but in the end we find it only in each other. Our shared experiences of the fantastic, and the mundane. The simple, human need to find the kindred, to connect, and to know in our hearts that we are not alone.

The sun rises on a new dawn. Yet few of us realize the debt we owe to those responsible for this. To those who dwell among us. Anonymous, seemingly ordinary, whom destiny brought together to heal, to save us, from ourselves.

When confronted by our worst nightmares, the choices are few. Fight, or flight. We hope to find the strength to stand against our fears but sometimes, despite ourselves, we run.

It is man’s ability to remember that sets us apart. We are the only species that is concerned with the past. How memories give us voice. And to bear witness to history so that others might learn. So that they might celebrate our triumphs and be warned of our failures.

There are many ways to define our fragile existence. Many ways to give it meaning. But it is our memories that shape its purpose and give it context. The private assortment of images, fears, loves, regrets. For it is the cruel irony of life that we are destined to hold the dark with the light. The good with the evil. Success with disappointment. This is what separates us. What makes us human. And in the end, we must fight to hold on to.

A child is born to innocence. A child is drawn towards good. Why then do so many among us go so horribly wrong? What makes some walk the path of darkness while others choose the light? Is it will, is it destiny? Can we ever hope to understand the force that shapes the soul? To fight evil, one must know evil. One must journey back through time and find that fork in the road, where heroes turn one way and villains turn another.

There is a moment in every war where everything changes. A moment when the road bends. Alliances and battle lines shift. And the rules of engagement are rewritten. Moments like these can change the nature of the battle, and turn the tide for either side. So we do what we can to understand them. To be ready for change, we steady our hearts, curb our fears, muster our forces, and look for signs in the stars. But these moments, these game changes, remain a mystery. Destiny’s invisible hand, moving pieces on a chessboard. No matter how much we prepare for them – how much we resist the change, anticipate the moment, fight the inevitable outcome – in the end, we are never truly ready when it strikes.

There is good, and there is evil. Right, and wrong. Heroes and villains. And if we are blessed with wisdom, then there are glimpses between the cracks of each where light streams through. We wait in silence for these times, when sense can be made. When meaningless existence comes into focus, and our purpose presents itself. And if we have the strength to be honest, and what we find there, staring back at us, is our own reflection. Bearing witness to the duality of life. And each one of us is capable of both the dark, and the light.. the good and evil, of either, of all. And destiny, while marching ever in our direction can be rerouted by the choices we make. By the love we hold on to, and the promises we keep.

Generations unfold — father to son, mother to daughter. Where one leaves off, the other follows, destined to repeat each other’s mistakes, each other’s triumphs. For how do we see the world if not through their lens? The same fears, the same desires? Do we see them as an example to follow, or as a warning of what to avoid? Choosing to live as they have, simply because it’s what we know, or driven to create one’s own identity? And what happens when we find them to be a disappointment? Can we replace them? Our mothers, our fathers? Or will destiny find a way to drive us back? Back to the familiar comforts of home?

It is our nature to protect our children. For each generation to pass on their cautionary tales to the next. So it is with the myth of Icarus, the legend of a boy who fashioned wings from feathers and wax, daring to fly into the heavens. His father was fearful and warned Icarus to be careful, begging him not tempt to fate by flying too close to the sun. But in the end, the boy couldn’t resist. His waxen wings melted from the sun’s rays. And he plunged to his death.

For every being cursed with self awareness, there remains the unanswerable question, "Who am I?" We struggle to find meaningful connections to one another. We are the caring friend, the loving father, the doting mother, the protected child. We fight and we love in the hope that somehow, together, we can understand our significance in the universe. But in the end, no one can share our burden. Each of us alone, must ask the question, "Who am I? What does it mean to be alive? And in the vast infinity of time, how do I matter?"

There are nearly seven billion people on this planet. Each one unique. Different. What are the chances of that? And why? Is it simply biology, physiology that determines this diversity? A collections of thoughts, memories, experiences that carve out our own special place? Or is it something more than this? Perhaps there’s a master plan that drives the randomness of creation. Something unknowable that dwells in the soul, and presents each one of us with a unique set of challenges that will help us discover who we really are.

We are all connected. Joined together by an invisible thread, infinite in its potential and fragile in its design. Yet while connected, we are also merely individuals. Empty vessels to be filled with infinite possibilities. An assortment of thoughts, beliefs. A collection of disjointed memories and experiences. Can I be me without this? Can you be you? And if this invisible thread that holds us together were to sever, to cease, what then? What would become of billions of lone, disconnected souls? Therein lies the great quest of our lives. To find. To connect. To hold on. For when our hearts are pure, and our thoughts in line, we are all truly one. Capable of repairing our fragile world, and creating a universe of infinite possibilities.

Fonte: https://somei.wordpress.com/2009/12/05/voice-overs-of-season-heroes-in-the-voice-of-dr-mohinder-suresh/